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11
2015

Osteopatia combate cólicas de bebês

Osteopatia Pediátrica

por: Jornal Dhoje Interior

A chegada de um bebê sempre é esperada com ansiedade pela família que se prepara para receber o novo integrante. O bebê, por sua vez, sai de um ambiente aquático, onde viveu protegido por aproximadamente nove meses para lidar com uma realidade totalmente nova fora do útero da mãe.

Depois dos primeiros dias de adaptação e entrosamento da nova família, começam as temidas cólicas. As mães, principalmente de primeira viagem, nem sempre sabem o que fazer com o choro súbito, inexplicado e inconsolável. O bebê fica inquieto, com o rosto vermelho, faz caretas, se contorce e encolhe as perninhas até a barriga. A criança chora horas seguidas.

A cólica começa a manifestar-se à tarde ou à noite, pode durar meses ou desaparecer a qualquer altura, geralmente antes do terceiro mês de vida, sem qualquer tipo de tratamento.

As causas ainda não estão definidas. Algumas evidências apontam que seja devido à imaturidade do intestino e do sistema nervoso central. Outros alegam que ocorra pela presença de ar em excesso no estômago ingerido durante as mamadas. Parte desse ar se desloca pelo intestino, criando uma distensão abdominal e dor.

Segundo um estudo realizado pelos pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, é possível que a cólica em bebês esteja relacionada a um desajuste no relacionamento da mãe-bebê, e o corpo se vale desse desconforto para atrair a atenção para o problema.

De acordo com a fisioterapeuta e osteopata Aline Medeiros Ávila, que também é especialista em terapia craniossacral pediátrica, do Instituto Valsechi, de Rio Preto, o tratamento de osteopatia aplicada pode ajudar antes mesmo do aparecimento dos sintomas.

 

Osteopatia Pediátrica

 

“Poucos dias ou imediatamente após o nascimento, faz um trabalho preventivo ou até corretivo em estruturas ósseas, viscerais, etc., que auxilia o corpo no processo de auto cura. Dessa forma, prevenimos cólicas e disfunções associadas a elas. O papel da osteopatia em casos assim é corrigir o corpo e promover a homeostase”, afirmou Aline.

Ainda de acordo com a profissional, na maioria dos casos, os resultados buscados são alcançados. “Salvo as exceções dos pacientes com doenças mais graves, que neste caso recomendo buscar auxílio das especialidades para o mal”, comentou a osteopata.

A supervisora administrativa Ana Karina Melhado Prioto, 34 anos, contou que não pensou nem duas vezes em levar o filho para fazer o tratamento.
“Eu já fazia tratamento contra cólicas menstruais e labirintite. Daí quando o Enrico nasceu, ele apresentou um quadro de icterícia e tratei com a Aline. Quando começaram as crises de cólica eu voltei ao consultório. Os resultados foram imediatos. Recomendo o tratamento para todas as mães”, disse Ana Karina. (Colaboração Thais Covre)


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